Em artigo publicado pela RTP, Pedro Nuno Santos criticou a gestão da saúde por Luís Montenegro, afirmando que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ficou mais debilitado durante o seu mandato. Ele alertou que, sem um SNS fortalecido, o Estado acabará por pagar “o que as entidades privadas exigirem”. As declarações foram feitas durante a apresentação do manifesto eleitoral da Juventude Socialista.
Dr. Pedro Pinto acorda numa manhã ensolarada em Lisboa com um sentimento de inquietação. Nos últimos dias, a operação policial que tem abalado o país e a ameaça crescente de um ataque nuclear na Ucrânia têm ocupado grande parte dos titulares e das conversas à mesa do café. Mas hoje, uma notícia mais próxima de casa chamou a sua atenção: Pedro Nuno Santos, o influente dirigente político, acusou a direita de não acreditar no Servido Nacional de Saúde (SNS). Intrigado, Dr. Pedro decide investigar a origem dessa acusação. Como médico no serviço público, conhece de perto as dificuldades que o SNS enfrenta: falta de recursos, profissionais sobrecarregados, listas de espera intermináveis. No entanto, também reconhece a importância fundamental do serviço na vida dos portugueses. Mas por que será que Pedro Nuno resolveu fazer essa acusação agora? No seu consultório, durante um intervalo entre pacientes, Dr. Pedro abre o computador e pesquisa as declarações de Pedro Nuno. O político argumenta que a direita, ao defender a privatização de partes do SNS e ao cortar investimentos, demonstra uma falta de confiança no sistema público. Segundo ele, essa postura mina os esforços de quem trabalha diariamente para manter o SNS a funcionar. Dr. Pedro sente um misto de raiva e frustração. Ele sabe que muitos dos seus colegas partilham o mesmo esforço diário para garantir que os pacientes recebam os cuidados de que precisam. No entanto, também reconhece que a politização do SNS pode servir como uma estratégia para desviar a atenção de problemas mais profundos. À tarde, junta-se ao seu amigo Carlos, um economista, para discutir o assunto durante uma pausa para o café no Largo do Carmo. Carlos argumenta que há questões fundamentais que precisam de ser abordadas, como a eficiência na gestão dos recursos e a necessidade de um debate sério sobre o futuro da saúde em Portugal. “Não se trata de acreditar ou não no SNS”, diz Carlos. “Trata-se de garantir que o sistema seja sustentável e capaz de responder às necessidades da população. A polarização política só serve para adiar essa discussão.” Dr. Pedro concorda, mas ainda sente que há uma componente emocional na defesa do SNS que não pode ser ignorada. Para muitos portugueses, o serviço público de saúde é uma conquista que representa a igualdade e a solidariedade. Qualquer tentativa de o privatizar ou desmantelar é vista como um ataque a esses valores. Ao regressar ao consultório, Dr. Pedro lembra-se de uma paciente que atendeu na manhã, Dona Maria, uma mulher de 78 anos que depende inteiramente do SNS para os seus cuidados médicos. Ela partilhou as suas preocupações com os rumores de privatizações e perguntou se ainda poderia contar com o sistema no futuro. “O SNS é a nossa rede de segurança”, disse ela, com um olhar de preocupação. “Se ele falhar, muitos de nós ficamos sem ajuda.” Essa conversa deixa Dr. Pedro ainda mais determinado a defender o SNS, mas também consciente de que é necessário promover um debate mais equilibrado e pragmático. Ele decide participar numa reunião de uma associação de médicos onde se discutirão propostas concretas para melhorar o sistema. Na reunião, são levantadas várias ideias, desde a digitalização de processos para reduzir a burocracia até à criação de incentivos para manter os profissionais jovens no país. Dr. Pedro sugere a formação de uma comissão independente para avaliar a gestão do SNS e propor reformas baseadas em dados e evidências. No final do dia, Dr. Pedro reflecte sobre o assunto. Ele percebe que enquanto os políticos usam o SNS como uma arma de arremesso ideológico, são os profissionais de saúde e os pacientes que enfrentam as consequências reais da falta de investimento e planeamento. Com um novo sentido de determinação, Dr. Pedro decide escrever um artigo sobre a sua experiência e as propostas discutidas na reunião. Ele acredita que só através de um diálogo aberto e construtivo será possível garantir um futuro sustentável para o SNS, um futuro onde todos os portugueses possam contar com um sistema de saúde eficiente e justo. Ao publicar o artigo, ele espera inspirar outros profissionais e cidadãos a juntarem-se na defesa do SNS, mas também a exigir reformas que garantam a sua viabilidade a longo prazo. Porque, no fim do dia, o SNS não é apenas uma questão política, é uma questão de dignidade humana.
