Terça-feira, Abril 29, 2025
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Após apagão: apesar do anúncio de restabelecimento total de energia, Aeroporto de Lisboa continua a enfrentar dificuldades

Todos os hospitais privados em Portugal já têm a energia elétrica restabelecida, embora persistam alguns problemas informáticos que deverão ser resolvidos até ao final da manhã de hoje, segundo a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP). Óscar Gaspar, presidente da APHP, descreveu o dia anterior como “muito difícil” e a noite como “tensa”, mas afirmou que a situação está a normalizar.

Apesar da eletricidade estar restabelecida, alguns sistemas informáticos, como as ligações entre hospitais privados e outras instituições, ainda não funcionam na totalidade. No entanto, espera-se que estes problemas sejam resolvidos brevemente. Gaspar destacou o esforço das equipas, que trabalharam horas extra para garantir o funcionamento dos serviços essenciais, classificando o balanço atual como “positivo”.

Quanto aos potenciais prejuízos, como a possível perda de medicamentos que necessitam de refrigeração, Gaspar admitiu que ainda não foi feita uma avaliação detalhada. Durante o apagão, foi necessário utilizar geradores, que suportam apenas quatro a seis horas, mas o corte de energia prolongou-se por mais tempo, exigindo um abastecimento extraordinário de combustível. Gaspar destacou a importância da coordenação com a Direção Executiva do SNS para garantir o fornecimento de combustível aos hospitais privados.

O presidente da APHP admitiu que o apagão foi um grande desafio para os hospitais, que precisam de funcionar 24 horas por dia com eletricidade e temperatura controlada. Criticou a falta de protocolos conhecidos para situações deste tipo, referindo que muitos hospitais não sabiam a quem recorrer ou como resolver os problemas, principalmente devido às falhas nas comunicações, como emails e telemóveis que não funcionavam.

Gaspar defendeu a criação de um sistema de redundância a nível nacional para garantir o acesso à informação em situações de emergência, sublinhando a importância dos contactos estabelecidos com a Direção Executiva e a Proteção Civil para resolver os problemas. Concluiu que, apesar de tudo ter corrido bem devido ao esforço conjunto, é necessário pensar de forma mais estruturada para evitar situações semelhantes no futuro.

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