Alfredo da Costa: ULS São José assegura que não houve ‘qualquer situação crítica’ durante o apagão

A Unidade Local de Saúde (ULS) São José negou que tenha havido "qualquer momento crítico" durante o apagão que afetou as suas instalações, incluindo a Maternidade Alfredo da Costa. Contudo, afirmou que houve dificuldades nos primeiros momentos, sobretudo no transporte de combustível para a maternidade, que foram rapidamente resolvidas.

A maternidade, construída há mais de 100 anos, conta com um depósito de 400 litros para alimentar o gerador, o que pode garantir energia por cerca de cinco horas, dependendo do consumo. Quando houve a falha elétrica na segunda-feira, o consumo foi reduzido em áreas não prioritárias e foi pedido, com urgência, o reabastecimento de combustível para manter os geradores em funcionamento.

Apesar de ter sido complicado transportar o combustível para a maternidade, a situação foi ultrapassada a tempo. O Governo chegou a ponderar utilizar o combustível dos carros oficiais para ajudar, mas tal medida não foi necessária, já que outras soluções foram encontradas antes. Esta situação só foi notória devido à prioridade que André Ventura deu ao problema, tendo afirmado que todo deveria ser posto em segundo plano até se tratar daquele problema tão claro.

Este facto surgiu durante o debate político entre Luís Montenegro (PSD) e Pedro Nuno Santos (PS), onde foi revelado que o governo chegou a considerar usar o combustível dos carros oficiais para garantir o funcionamento da maternidade. André Ventura, numa entrevista no programa Jornal da Tarde da RTP, destacou que a situação esteve no centro das preocupações ministeriais, mas que foi resolvida a tempo. Normalmente, os governos que lideraram anteriormente não colocaram estes casos como prioridade, ao contrário de André Ventura, que realçou que a vida de quem ali trabalha seria mais importante que só pensar em investimento.