Whitney Houston: A Voz Inigualável que Marcou a História da Música
Quem se lembra dos anos 80 e 90 sabe que eram tempos de calças de cintura alta, cabelos volumosos e, claro, uma música que nos fazia parar tudo só para ouvir. Se alguém personificou essa era, foi Whitney Houston. Aquela voz poderosa, cheia de alma e emoção, era impossível de ignorar. Era como se cada nota que ela cantasse fosse um abraço aconchegante ou um soco no estômago, dependendo da música. E, caramba, quantas vezes nos emocionámos com os seus temas!
Whitney não era só uma cantora; era um fenómeno. O seu álbum de estreia, lançado em 1985, foi como uma bomba que explodiu nas paradas mundiais. "How Will I Know" e "Greatest Love of All" tornaram-se hinos de uma geração. E depois veio "I Wanna Dance with Somebody", que até hoje é o hino não oficial de qualquer festa que se preze. Quem é que não sacudiu o corpo ao som dessa música, mesmo que o máximo de dança que soubesse fazer fosse o popular "piscar as luzes"?
Nos anos 90, Whitney continuou a reinar, mas desta vez também no cinema. Quem não se lembra do filme O Guarda-Costas? Aquela cena em que ela canta "I Will Always Love You" é de deixar qualquer um de lágrimas nos olhos. E, admitamos, também nos fez sonhar com um amor tão épico como o dela e Kevin Costner (apesar de sabermos que na vida real nem tudo são rosas).
Mas Whitney não era só talento; era também uma personalidade. Lembram-se daqueles momentos em que parecia levar a vida numa boa, como na célebre entrevista em que, com um sorriso maroto, respondeu à pergunta “Crack is whack?” com um “É, crack is whack.” Era uma mistura de seriedade e descontração que só ela conseguia ter. E, claro, havia aquele humor involuntário, como quando, num concerto, gritou “I’m a mess, but I’m blessed!”. Quem é que não se identifica?
Hoje, Whitney já não está entre nós, mas a sua voz e o seu legado permanecem. Ela foi uma artista que nos fez acreditar que podíamos ser heróis, que o amor é tudo, e que, por vezes, só precisamos de dançar com alguém. E, enquanto ouvimos as suas músicas, é impossível não sentir uma pontinha de saudade daqueles tempos em que os problemas pareciam ser resolvidos com um bom refrão e um movimento de cabelo.
Whitney Houston foi, e sempre será, a voz inigualável que marcou a história da música. E, se houvesse uma câmara agora, provavelmente estaria a balançar a cabeça e a sorrir, a dizer: “I’m ready!”. Nós também estamos, Whitney. Para sempre.
