De acordo com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), 30 reclusos do Estabelecimento Prisional de Monsanto, em Lisboa, iniciaram uma greve de fome na segunda-feira. Nove desistiram entretanto, mantendo-se 21 em protesto. Uma carta aberta enviada por eles indicava que seriam 40 os participantes, mas a DGRSP confirma o número atual.
Os reclusos estão a ser acompanhados pelos serviços clínicos e, até ao momento, não apresentam problemas de saúde. O protesto surge devido à insatisfação com algumas regras do regime de segurança em que se encontram. Entre as reivindicações, destacam-se a exigência de mais atividades, como ginásio, desporto ao ar livre, escola, trabalho e acesso a livros da biblioteca.
Também reclamam da assistência médica e medicamentosa. O Estabelecimento Prisional de Monsanto, que alberga cerca de 70 reclusos, conta com três médicos, dois psicólogos, um psiquiatra, um nutricionista, um farmacêutico e oito enfermeiros.