Após vencer o campeonato e alcançar o seu primeiro “bicampeonato” em mais de 70 anos, o Sporting pode agora conquistar a “dobradinha” (campeonato e Taça de Portugal), algo que não acontece desde a época 2001/02. Este feito reforçaria uma temporada já histórica para o clube.
Em contraste, o Benfica enfrenta uma situação diferente. A final da Taça de Portugal pode determinar o futuro do treinador Bruno Lage, apesar de Rui Costa ter garantido que ele continuará na próxima época. Além disso, o próprio presidente do clube pode estar dependente deste troféu, especialmente com eleições marcadas para outubro.
O Benfica é o recordista de títulos da Taça de Portugal, com 26 vitórias, mas só ganhou três vezes desde 2000. O Sporting, por sua vez, tem 17 Taças no palmarés, a última em 2018/19, e chega à sua segunda final consecutiva.
Na equipa do Sporting, o central costa-marfinense Diomande é a única dúvida para o jogo. Este confronto pode marcar a despedida de jogadores como Viktor Gyokeres, que teve uma temporada brilhante, com 53 golos, e atrai interesse de grandes clubes europeus. Outros nomes, como Gonçalo Inácio ou Trincão, também podem rumar a novos destinos.
Apesar da possível “ressaca” das celebrações do bicampeonato, o Sporting chega à final menos pressionado que o Benfica, que viu o rival roubar-lhe o título no campeonato. Para as “águias”, perder a Taça para o histórico adversário pode desencadear uma onda de insatisfação entre os adeptos, colocando ainda mais pressão sobre Bruno Lage.
A final levanta também dúvidas sobre o futuro de Di María no Benfica, que pode estar a fazer a sua última aparição pelo clube, e a ausência concedida de Aursnes, peça-chave no meio-campo.
O jogo terá lugar no Estádio Nacional, em Oeiras, a partir das 17h15.
