Morten Hjulmand, capitão do Sporting, falou sobre diversos temas numa entrevista. Reconhece que, apesar do pouco tempo no clube, as equipas técnicas viram nele qualidades de liderança, levando-o a assumir a braçadeira após a saída de Sebastián Coates. Sobre o bicampeonato, o dinamarquês admitiu que este ano foi mais desafiante devido a saídas importantes, como as de Rúben Amorim, Hugo Viana, Coates, Neto, Adán e Paulinho.
Hjulmand comentou ainda a passagem de João Pereira pelo comando técnico, destacando que, apesar das boas ideias e do sistema semelhante ao de Amorim, as mudanças de posicionamento em campo não resultaram. O capitão assumiu que os jogadores também devem partilhar a responsabilidade pelo insucesso nesse período. Já a chegada de Rui Borges trouxe uma nova dinâmica, mais focada no "homem a homem", que ajudou a acalmar a equipa numa fase complicada.
Sobre a saída de Rúben Amorim, Hjulmand revelou que muitos jogadores ficaram desiludidos, já que o treinador era considerado "fantástico" e o sistema de jogo estava muito claro para toda a equipa. Apesar da desilusão, compreende a decisão de Amorim. Quando questionado sobre Viktor Gyokeres, o capitão afirmou que o sueco é um "jogador de classe mundial" e deseja que ele permaneça no clube o máximo de tempo possível, embora reconheça que o Sporting conseguirá sobreviver sem ele.
Hjulmand evitou comentar o seu futuro no mercado de transferências, concentrando-se na final da Taça de Portugal frente ao Benfica. Garantiu estar feliz no Sporting e ambiciona conquistar todos os títulos com a camisola dos Leões. A entrevista terminou com o capitão a cantar o hino do clube.
