Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, falou aos jornalistas no Palácio Fronteira, em Lisboa, após participar na entrega do Prémio Maria José Nogueira Pinto. Referiu que a Força Aérea está a cumprir uma missão temporária, que durará “alguns meses”, enquanto se aguarda a implementação de outro processo paralelo, focado no reforço de meios para a emergência médica.
O chefe de Estado destacou que o reforço de meios para o sistema de emergência médica é inevitável e necessário no futuro. Explicou que o recurso à Força Aérea é uma solução temporária, resultante de atrasos no reforço dos meios médicos, devido a questões administrativas ou burocráticas.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou ainda que muitas unidades hospitalares não estão preparadas para receber helicópteros de diversos tipos e portes, projetadas para outras situações e exigências do passado, que já não se ajustam às necessidades atuais.
Como prioridades, apontou: a contratação urgente de meios de reforço; a avaliação da capacidade de resposta da Força Aérea em todo o território, incluindo as regiões autónomas; e, posteriormente, a adaptação das estruturas hospitalares para uma utilização mais intensa e sistemática de meios aéreos.