Queen: A Jornada Épica da Banda que Conquistou o Mundo
Nos anos 80 e 90, o mundo era um lugar diferente. A moda era duvidosa (quem não se lembra das calças de ganga aparecidas e das camisas de xadrez?), a tecnologia estava a dar os primeiros passos (discman, alguém?) e a música era… bem, a música era Queen. Uma banda que não se encaixava em nenhum género, mas que conseguia encaixar-se no coração de todos. E hoje, com um misto de nostalgia e um sorriso nos lábios, recordamos a jornada épica de Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon.
Queen não era apenas uma banda; era uma experiência. Cada concerto era um espetáculo, com Freddie a dominar o palco como um dos maiores showmen da história da música. A sua voz era tão poderosa que podia fazer vibrar as colunas de som de qualquer estádio (ou as colunas do teu carro, quando tentavas cantar “Bohemian Rhapsody” em tom completamente errado). Brian May, com a sua icónica guitarra feita com uma lareira, elevava cada solo a uma obra de arte. Roger Taylor e John Deacon eram a base que mantinha tudo em pé, como os pilares de uma catedral rock.
Quem não se lembra de ver o vídeo de “I Want to Break Free” na MTV e de rir com o visual de Freddie com um esfregão na mão? Ou de tentar executar a coreografia de “Radio Ga Ga” em casa, como se estivéssemos no mítico concerto do Live Aid de 1985? E, claro, quem nunca cantou “We Are the Champions” no karaoke, sentindo-se um verdadeiro campeão, mesmo que estivesse a desafinar como uma chaleira a ferver?
Os anos 80 e 90 foram uma época em que a música unia as pessoas. Não havia Spotify ou YouTube; havia cassetes, discos de vinil e muita paciência para rebobinar a fita quando acabava. E Queen era a banda que passava em todas as festas, em todos os rádios e em todos os corações. Seja com o drama operático de “Bohemian Rhapsody”, o ritmo contagiante de “Don’t Stop Me Now” ou o hino poderoso de “We Will Rock You”, Queen tinha algo para todos.
Freddie Mercury partiu demasiado cedo, em 1991, mas o seu legado permanece vivo. A banda continuou a inspirar gerações, e o filme Bohemian Rhapsody trouxe Queen de volta ao centro das atenções. Hoje, mais de 30 anos depois, as suas músicas continuam a ser tocadas, cantadas e celebradas.
Por isso, aqui fica um brinde a Queen, a banda que nos ensinou que a música pode ser grandiosa, excêntrica e, acima de tudo, inesquecível. E se por acaso estás a ler isto com “Another One Bites the Dust” a tocar na tua cabeça, não te preocupes: é apenas a magia de Queen a funcionar. Como diria Freddie, “the show must go on” — e, pelo que parece, o espetáculo ainda vai durar muito, muito tempo.