Miguel Albuquerque, líder do PSD/Madeira, comemorou a “maior votação de sempre” desde que assumiu a liderança do partido. Nas eleições regionais, o PSD elegeu 23 deputados, ficando a um lugar da maioria absoluta, com 43,43% dos votos (62.085 votos), mais 12.981 do que nas eleições de maio de 2024. Albuquerque destacou que o resultado reflete a vontade dos madeirenses e confirmou que ainda não falou com outros partidos para garantir a maioria.
O JPP (Juntos pelo Povo) celebrou a subida para segunda força política, com 11 deputados (mais dois que anteriormente) e 15,64% dos votos (30.094 votos). Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, prometeu fiscalizar o PSD, seja como oposição ou num governo alternativo.
Já o PS/Madeira admitiu a derrota, descendo para o terceiro lugar, com oito deputados (menos três) e 22.355 votos. Paulo Cafôfo, líder do PS/Madeira, anunciou que abrirá um processo de renovação da liderança após as autárquicas deste ano.
O Chega, que provocou as eleições antecipadas com uma moção de censura, foi o mais penalizado, perdendo 38% dos votos em relação a 2024. O CDS-PP manteve um deputado (perdeu um), com 4.288 votos (3,00%).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou os resultados, destacando que os eleitores optaram por “estabilidade”. Ele não especulou sobre possíveis ligações entre estas eleições e as legislativas nacionais de maio.
Nas eleições antecipadas da Madeira, participaram mais de 255 mil eleitores, que escolheram entre 14 candidaturas para definir a nova composição do parlamento regional, agora com seis forças políticas.