O Ministério dos Negócios Estrangeiros português, liderado por Paulo Rangel, publicou uma nota na rede social X a manifestar “solidariedade com o povo palestiniano e com a Igreja Católica”, na sequência de um ataque a uma igreja em Gaza. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou o incidente como “uma tragédia” e expressou “profundo pesar”.
O Exército israelita admitiu que fragmentos de um projétil atingiram por engano a Igreja da Sagrada Família, a única paróquia católica em Gaza, causando mortes e danos. As forças israelitas afirmaram estar a investigar o caso e reiteraram que os seus ataques visam apenas “alvos militares”, procurando minimizar danos a civis e estruturas religiosas.
O número de vítimas varia entre duas (segundo o Patriarcado Latino de Jerusalém) e quatro (de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza). Entre os feridos encontra-se o pároco argentino Gabriel Romanelli, que recebia regularmente telefonemas do papa Francisco.
O Vaticano manifestou “profunda tristeza” pelo ataque, assegurando “proximidade espiritual” à comunidade afetada.
O conflito em Gaza teve início em outubro de 2023, após ataques do Hamas a Israel, resultando em milhares de mortos, destruição generalizada e a deslocação de centenas de milhares de pessoas.