New Kids on the Block: O Regresso Triunfal da Banda que Marcou Gerações
Nos anos 80 e 90, o mundo era um lugar mais colorido. As calças de ganga eram justas, os cabelos estavam cheios de laca, e os walkmans eram o objeto de desejo de todos os adolescentes. Foi nessa época áurea que os New Kids on the Block (NKOTB) surgiram, conquistando corações e fazendo milhões de fãs pelo mundo. Hoje, décadas depois, a banda está de volta, e é impossível não sentir aquela pontada de saudade dos tempos em que rádios tocavam “Step by Step” e cadernos escolares eram cobertos de recortes da banda.
Formados em Boston em 1984, os NKOTB eram o sonho molhado de qualquer adolescente. Donnie Wahlberg, Jordan Knight, Joey McIntyre, Danny Wood e Jonathan Knight eram mais que uma banda – eram um fenómeno cultural. As suas músicas contagiantes, coreografias sincronizadas e sorrisos brilhantes garantiam que todos nós quiséssemos ser o “hangin’ tough” deles. E se não sabiam dançar “The Right Stuff”, claramente não eram parte da tribo.
O regresso da banda é uma prova de que os anos 80 e 90 continuam a viver nas nossas memórias – e nos nossos playlists. Com turnés mundiais e novos projetos, os NKOTB têm mostrado que envelhecer é obrigatório, mas crescer é opcional. Ainda hoje, vê-los no palco é como abrir uma cápsula do tempo: há os mesmos sorrisos, a mesma energia e, claro, as mesmas músicas que nos deixavam a gritar como se fossemos miúdas de 13 anos outra vez.
Mas vamos ser honestos: algumas coisas mudaram. Hoje, os nossos joelhos já não aguentam tantos saltos, e a laca que antes mantinha os penteados impecáveis foi substituída por produtos anti-idade. E ainda assim, quando ouvimos “Hangin’ Tough”, sentimos uma vontade incontrolável de dançar como se fosse 1989 outra vez. Talvez fosse melhor evitar os espelhos nesses momentos – a nostalgia é poderosa, mas nem o melhor ácido hialurónico nos devolve aquela pele de pêssego.
O regresso dos NKOTB é mais do que um retorno triunfal; é uma homenagem a uma época em que a vida era mais simples, as músicas eram mais animadas e os nossos maiores problemas eram decidir qual dos posters da banda colar na parede do quarto. E se hoje já não usamos calças de ganga com boca de sino, continuamos a cantar as letras das suas músicas como se fossemos as maiores fãs do universo.
Bem-vindos de volta, New Kids on the Block. O mundo ainda precisa da vossa magia – e da vossa capacidade de nos fazer sentir jovens outra vez, mesmo que só por três minutos e meio. Agora, se me dão licença, vou lá revelar aos meus joelhos que ainda sou uma adolescente nas festas de anos dos meus amigos. É que “Please Don’t Go Girl” ainda soa bem, mas ao primeiro salto, os meus joelhos já cantam uma música muito diferente.