Entre 1990 e 2023, a proporção de crianças (até aos 17 anos) na população total diminuiu de 25,2% para 15,7%. No mesmo período, o número de nascimentos por mil mulheres em idade fértil caiu de 46,5 para 38,8, e a idade média das mulheres ao terem o primeiro filho aumentou de 24,9 para 30,2 anos.
Em 2023, a taxa de risco de pobreza para crianças até aos 17 anos foi de 17,8%, superior à da população em geral. Cerca de 30% das famílias monoparentais e 28% das famílias numerosas viviam em risco de pobreza.
Em 2023, a cobertura de vacinação contra o HPV foi maior em raparigas de 11 e 12 anos. No mesmo ano, 3,6% das crianças não teve acesso a cuidados dentários necessários, e 4,5% teve limitações nas atividades diárias devido a problemas de saúde prolongados.
Em 2024, 20% das crianças não podiam ter uma semana de férias fora de casa, e 10% não participavam regularmente em atividades extracurriculares.
Em 2023, foram registados 3.237 crimes contra menores, o número mais alto desde 2014. Em 2022, 18,6% das pessoas entre 18 e 74 anos relataram ter sofrido violência na infância, com 3,5% das mulheres a reportar abuso sexual, contra 1,1% dos homens.
Entre 1990 e 2023, o número de alunos no ensino não universitário diminuiu 19,9%, mas a taxa de pré-escolarização aumentou de 50,7% para 99,4%.
Em 2022, 77% dos alunos de 15 anos tinham um nível mínimo de proficiência em leitura, e 70,2% em matemática, ambos com reduções em relação a 2012.
