O movimento de professores criticou o Ministério da Educação por insistir na transição digital, apesar dos alertas ao longo do ano letivo. À medida que se aproximam as provas e exames, as escolas recebem orientações que aumentam as preocupações sobre a falta de capacidade digital para garantir condições equitativas a todos os alunos.
O movimento também expressou receios quanto à realização das provas finais do 3.º Ciclo em dois turnos, questionando a equidade, já que os alunos do segundo turno poderão beneficiar de correções identificadas no primeiro. Além disso, há a preocupação de que a realização simultânea de provas do 3.º Ciclo e exames nacionais provoque ruído e confusão durante a troca de turnos.
O movimento apelou à CONFAP para se pronunciar sobre estas questões, incluindo o processo de digitalização e as alegadas desigualdades. Também pediu aos diretores escolares que se manifestem publicamente sobre as condições das provas, que estão a gerar instabilidade nas escolas.
Criticando a atribuição de responsabilidades adicionais aos professores sem compensação, o movimento defendeu a realização das provas em papel como a única forma de garantir rigor, equidade e bem-estar dos alunos.
Os exames nacionais do Ensino Secundário começam na próxima terça-feira, e as provas finais do ensino básico têm início no dia 20.