O bastonário da Ordem dos Enfermagem (OE), Luís Filipe Barreira, criticou o encerramento de unidades de saúde, considerando um “desperdício inaceitável de recursos” manter equipas qualificadas em unidades fechadas, quando há falta de profissionais para completar as escalas. A OE destacou que, apesar de estarem escalados sete enfermeiros especialistas em saúde materna e dois médicos, a unidade de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta permaneceu fechada. Com sete enfermeiros, seria possível garantir cuidados às grãvidas, evitando partos fora do hospital, que aumentam os riscos para mães e bebés.
A OE sublinha a necessidade de uma melhor gestão dos recursos humanos, defendendo a reorganização da distribuição de profissionais e o reconhecimento do papel essencial dos enfermeiros especialistas na saúde materna. Segundo o Portal do SNS, vários serviços de urgência de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria estão encerrados, principalmente em Lisboa e Vale do Tejo, devido à falta de médicos especialistas, uma situação comum em períodos de férias e fins de semana prolongados.