Sexta-feira, Junho 13, 2025
spot_imgspot_img

Top 5 da Semana

spot_img

Related Posts

Descobrindo o Nirvana: A Jornada para a Iluminação e a Paz Interior

Descobrindo o Nirvana: A Jornada para a Iluminação e a Paz Interior

Ah, os anos 80 e 90! Uma época em que os casacos eram oversize, os cabelos tinham mais volume que uma nuvem de algodão doce, e a música grunge ecoava pelos quartos adornados com posters de bandas como Pearl Jam, Soundgarden e, claro, Nirvana. Parece que foi ontem que Kurt Cobain, com os seus jeans rasgados e aquele ar de quem acabara de acordar num sofá emprestado, nos ensinou que a vida não era só sobre ser feliz, mas sobre encontrar significado. E, por incrível que pareça, foi também nessa altura que muitos de nós começámos a fazer perguntas profundas sobre a paz interior e a iluminação. Será que o Nirvana era mais do que apenas o nome de uma banda? Spoiler: era.

A jornada para o Nirvana, ou seja, para aquele estado de paz suprema e libertação do sofrimento, é tão antiga quanto o próprio Buda. Mas, nos anos 80 e 90, parece que todos nós tínhamos uma versão alternativa dessa busca. Enquanto alguns meditavam em silêncio, outros encontravam a sua zenitude a tocar air guitar no meio da sala, com o volume dos altifalantes no máximo. E, convenhamos, não há nada mais relaxante do que gritar "Smells Like Teen Spirit" até ficarmos roucos. Era o nosso mantra.

Claro que hoje, olhando para trás, parece um pouco ingénuo associar a iluminação espiritual a um solo de bateria do Dave Grohl. Mas, na altura, fazia todo o sentido. Afinal, quem nunca se sentiu transportado para outro plano ao ouvir os acordes de "Come As You Are"? Era como se a música fosse uma espécie de ponte para uma consciência superior, onde os problemas da adolescência – como passar a ferro uma camisa ou perceber se aquela miúda gostava mesmo de nós – pareciam menores.

Hoje, muitos de nós já substituímos os discos de vinil por aplicações de meditação, e os concertos ao vivo por retiros de yoga. Mas, confesso, sinto uma pontinha de saudade daquele tempo em que a busca pela paz interior incluía um par de sapatilhas Vans e um chapéu de palha ao estilo do Cobain. Era uma época mais simples, em que acreditávamos que tudo poderia ser resolvido com uma boa playlist e um pacote de bolachas Oreo.

Então, se ainda hoje procura o seu Nirvana, talvez comece por algo tão simples como revisitar aqueles velhos cassetes ou CDs. Quem sabe? Talvez a iluminação esteja mesmo ali, escondida entre as falhas de gravação e os ecos de uma juventude que, apesar de tudo, já sabia mais sobre a vida do que imaginávamos. Afinal, como dizia Kurt: "All in all is all we are." E não é que ele tinha razão?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Popular Articles