A Procuradoria-Geral Regional do Porto divulgou que um dos arguidos está acusado de ofensa à integridade física e ameaça agravada. Segundo o Ministério Público (MP), os arguidos, que viviam em união de facto desde 2019, criaram um esquema entre 2021 e 2022 para adquirir bens sem intenção de pagar.
Apresentavam-se como compradores credíveis, mostravam falsos comprovativos de transferências bancárias e convenciam os vendedores a entregar os produtos, como carros, uma PlayStation e roupas no valor de 620 euros. Como não tinham saldo suficiente, as transferências nunca foram concretizadas.
As vítimas, acreditando nos comprovativos (que eram apenas agendamentos), assinavam documentos de propriedade ou entregavam os bens. Durante a investigação, os veículos foram recuperados, e o MP solicitou a perda a favor do Estado de outros benefícios obtidos pelos arguidos, num valor total de 4.340 euros.