O acordo de coligação entre o Bloco de Esquerda, o Livre e o PAN, firmado esta semana, será formalizado no dia 20, numa cerimónia que juntará os líderes dos três partidos: Mariana Mortágua, Rui Tavares e Inês de Sousa Real. Esta aliança surge no contexto de apelos renovados para uma frente de esquerda nas eleições autárquicas, com o objetivo de combater a direita.
Alexandre Abreu, do Bloco de Esquerda, referiu à Antena 1 que este acordo em Cascais resulta de um “esforço de convergência” e acredita que se repetirá noutros municípios. Nas últimas autárquicas de 2021, PS, PAN e Livre concorreram juntos em Cascais. Agora, sem os socialistas, com quem o Bloco admite “diferenças políticas significativas”, a coligação pretende tirar partido do que consideram ser uma “fragmentação” das candidaturas de direita.
Carlos Carreiras, social-democrata e presidente da Câmara de Cascais desde 2011, não se pode recandidatar por ter atingido o limite de três mandatos. A coligação “Viva Cascais” apresenta Nuno Piteira Lopes, atual vice-presidente, como candidato, enquanto o PS escolheu o vereador João Ruivo.
As eleições autárquicas decorrem no dia 12 de outubro.