Os quatro líderes partidários juntaram-se hoje à manifestação organizada pela CGTP-IN para assinalar o Dia do Trabalhador, num desfile que começou no Martim Moniz e terminou na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa.
Mariana Mortágua, coordenadora do BE, salientou a necessidade de melhorar os direitos laborais, referindo que “os salários estão mais baixos, a precariedade aumenta e muitos trabalhadores estão sem direitos ou condições dignas”. Defendeu que um país é melhor quando respeita quem trabalha, especialmente turnos, precários e informais.
Paulo Raimundo, do PCP, destacou a importância da luta por “uma vida melhor, salários mais altos, pensões dignas, menos precariedade e acesso à habitação e saúde”. Criticou o debate político recente por ignorar estas questões, afirmando que passou “ao lado da realidade da vida”.
Rui Tavares, do Livre, lembrou que o 1.º de Maio tem raízes históricas desde 1886 e que os trabalhadores estão mais protegidos quando sindicalizados. Mostrou solidariedade aos fotojornalistas da Medialivre ameaçados de despedimento e destacou a importância da solidariedade para o futuro.
Inês de Sousa Real, do PAN, alertou para a precariedade persistente no país, o aumento do custo de vida e as dificuldades no acesso à habitação, saúde e educação. Defendeu um plano nacional para a economia verde, o aumento do salário mínimo para mais de 1.030 euros e a subida do salário médio para evitar o empobrecimento das famílias e da classe média.
A manifestação reforçou a união na luta por melhores condições de trabalho e um futuro mais justo para todos os trabalhadores.