A iniciativa surge num momento em que a “taxa de pobreza em Portugal permanece muito alta”, alerta Isabel Jonet, presidente da Federação dos Bancos Alimentares. O lema central da campanha é “A sua ajuda tem nome: o da pessoa que a recebe”, destacando o impacto direto das doações na vida das famílias necessitadas.
Voluntários distribuem sacos do Banco Alimentar em várias lojas, incentivando a doação de produtos não perecíveis como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha e massa. Estes itens são posteriormente recolhidos, pesados e entregues às entidades responsáveis pela distribuição.
A campanha inclui também a modalidade “Ajuda Vale”, que permite doações através de vales de produtos disponíveis até 8 de junho em supermercados.
Desde há muito tempo e aos dias de hoje, “a partilha de alimentos básicos tem um impacto real na vida das pessoas”, sublinha Jonet.
A presidente reforça que muitos idosos vivem sozinhos e que o custo das despesas básicas, como a habitação, coloca as famílias numa situação de fragilidade financeira, mesmo quando têm rendimentos insuficientes para cobrir todo o necessário.
Em 2022, os 21 Bancos Alimentares apoiaram mais de 360 mil pessoas, em parceria com 2.300 organizações, distribuindo uma média de 100 toneladas de alimentos por dia útil, totalizando 27,8 mil toneladas ao longo do ano.