Um grupo de pelo menos cinco jovens ativistas protestou em frente à sede de campanha da Aliança Democrática (AD) em Lisboa, exigindo o fim do uso de combustíveis fósseis até 2030. Os manifestantes, que gritavam frases como “não vamos dar paz a este Governo que nos quer matar”, sentaram-se à entrada do Hotel Epic SANA, próximo ao Marquês de Pombal, mas foram retirados à força pela PSP, que fazia a segurança do local.
A ação lembra um protesto semelhante ocorrido no ano passado, mas desta vez a polícia impediu que os ativistas atirassem tinta para o edifício. Os jovens foram levados para uma esquadra na baixa de Lisboa para serem identificados.
Em comunicado, os ativistas confirmaram o protesto e destacaram a sua oposição a um governo que, segundo eles, “condena à morte e destrói o futuro”. A porta-voz Leonor Chicó reforçou: “Nós, estudantes, não vamos aceitar mais um governo assim.”
Esta não foi a primeira vez que os ativistas climáticos interromperam eventos da AD. Durante a campanha eleitoral, já haviam aparecido num comício no Campo Pequeno e, nas eleições de 2024, chegaram a atirar tinta vermelha no hotel onde a AD acompanhava a noite eleitoral, além de atingirem o líder do PSD, Luís Montenegro, com tinta verde durante a Bolsa de Turismo de Lisboa.
