Quarta-feira, Junho 25, 2025
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Menos de metade das crianças até aos 3 anos frequentam creches em 2023: Um desafio para as famílias portuguesas

O relatório "Balanço Anual da Educação 2025", desenvolvido pelo Edulog da Fundação Belmiro de Azevedo, revela que, apesar do aumento de vagas em creches e da democratização do acesso através do programa Creche Feliz, lançado em 2022, ainda há desafios. Entre 2018 e 2023, o número de crianças até três anos matriculadas cresceu 13,8%, com maior inclusão de famílias de contextos socioeconómicos e culturais diversos. No entanto, apenas 48% das crianças até três anos estavam inscritas em 2023, com uma taxa de cobertura nacional de 55% (130.787 vagas). Destas, 87% estavam ocupadas, destacando-se dificuldades em regiões como Lisboa, Porto, Alentejo e Algarve.

O estudo alerta para questões de qualidade, visto que apenas 6% do currículo da Licenciatura em Educação Básica se dedica a crianças menores de três anos, percentagem que sobe para 24% no Mestrado em Educação Pré-Escolar e 16% no Mestrado combinado com o 1.º Ciclo. Apesar disso, o acesso ao sistema educativo tem aumentado, com taxas de participação elevadas: 100% das crianças dos 6 aos 14 anos frequentam o ensino básico, e cerca de 90% dos jovens em idade regular estão no secundário.

No pré-escolar, 94% das crianças dos três aos cinco anos estavam matriculadas, com taxas mais altas no centro do país (99,9%) e mais baixas na Península de Setúbal (83,1%). O ensino público e o privado dependente do Estado cobrem quase toda a rede, mas o ensino particular tem ganho espaço no secundário, refletindo a preferência por escolas mais seletivas e reputadas. Além das assimetrias regionais, o estudo destaca o subfinanciamento do sistema e o envelhecimento do corpo docente.

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