O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em sintonia com o Governo português, o secretário-geral da ONU, a União Europeia e outros parceiros, destacou a “gravidade da situação” no Médio Oriente. Apelou à “contenção e à urgência de retomar a via diplomática” para resolver o conflito.
No sábado, os EUA intervieram diretamente na guerra entre Israel e o Irão, atacando três instalações nucleares iranianas. Donald Trump ameaçou com mais bombardeamentos se a paz não fosse alcançada rapidamente.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, expressou preocupação com o risco de “grave escalada” na região e pediu “máxima contenção” de todas as partes, defendendo uma “solução diplomática”. No X, destacou que o programa nuclear iraniano é uma “séria ameaça à segurança mundial”.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o uso da força pelos EUA contra o Irão é preocupante e sublinhou que “não há solução militar” que substitua a diplomacia.
Israel tem uma ofensiva em curso contra o Irão, iniciada a 13 de junho, justificada pelos avanços do programa nuclear e pela produção de mísseis balísticos por Teerão.