A ANTEM, Associação Nacional de Técnicos de Emergência Médica, defende a criação e reconhecimento da profissão de técnico de emergência médica em Portugal, sublinhando que esta ainda não é uma realidade funcional. Em comunicado, a associação alerta para a necessidade de uma resposta pré-hospitalar profissional, reconhecida e altamente qualificada.
Atualmente, existem três grupos na área: os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) do INEM, com cerca de mil operacionais; os Tripulantes de Ambulância de Socorro (TAS), que englobam entre 15 a 30 mil profissionais; e os Tripulantes de Ambulância de Transporte. A proposta da ANTEM é que estas três carreiras sejam unificadas numa única profissão, mais estruturada.
A associação defende que esta nova carreira deve ser reconhecida como profissional de saúde, com um percurso de formação nacional credenciado e certificado, baseado em modelos internacionais eficazes e na medicina pré-hospitalar. Além disso, considera urgente a criação de uma carreira técnica com valorização e progressão.
Os técnicos de emergência médica desempenham funções essenciais no atendimento a vítimas de trauma, doença súbita, acidentes e catástrofes, prestando cuidados clínicos em cenários de alto risco. No entanto, atuam sem enquadramento legal, formação padronizada ou carreira técnica definida. Esta falta de regulamentação prejudica não só os profissionais, mas também a eficácia, segurança e equidade da resposta em emergência médica, especialmente em zonas mais carenciadas.
A ANTEM conclui que é fundamental instituir uma carreira técnica para melhorar a qualidade do serviço pré-hospitalar em Portugal.
 apelou hoje à criação "formal e regulamentada" da profissão de técnico de emergência médica, através da agregação de três profissões já existentes.){kind=link}