As autoridades de saúde dos Açores detetaram um caso de infeção pelo vírus Monkeypox, também conhecido como mpox. Segundo Pedro Paes, diretor regional da Saúde, o indivíduo não era residente na região, já teria contraído a doença antes de chegar e já deixou os Açores. Quando procurou assistência médica, estava na fase final da doença, com o risco controlado. As autoridades implementaram todos os procedimentos de vigilância e investigação epidemiológica, incluindo a monitorização de contactos próximos, sem, até agora, novos casos confirmados.
A Direção Regional da Saúde divulgou informações sobre a elegibilidade para a vacinação contra a mpox, dirigida principalmente a grupos de risco, como pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou práticas desprotegidas. Pedro Paes destacou que as vacinas estão disponíveis para quem as desejar, embora não tenha dados sobre a adesão.
A prevenção da doença está ligada a comportamentos, com maior risco associado a práticas sexuais desprotegidas. Recomenda-se a procura de assistência médica em caso de erupções cutâneas ou sintomas incomuns.
O primeiro caso de mpox nos Açores ocorreu em agosto de 2022, num turista. A doença, endémica na África Central, espalhou-se globalmente a partir de maio de 2022, manifestando-se com febre alta e lesões na pele.