Com o fim do mandato da autarquia, Lisboa continua a implementar mudanças no setor das trotinetes, que começaram em 2023. A velocidade máxima foi reduzida para 20 km/h e foram criadas zonas específicas de estacionamento (hotspots). Recentemente, a Câmara de Lisboa anunciou a expansão das áreas proibidas a estes veículos, incluindo faixas BUS, jardins, zonas pedonais e artérias centrais, como a Avenida da Liberdade. Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da autarquia, revelou que os operadores serão desafiados a bloquear as trotinetes digitalmente nestas zonas.
Outra medida já em vigor foi a redução do número de trotinetes na cidade em 73%, ficando agora cerca de seis mil. Anacoreta Correia anunciou ainda que os residentes com passe Navegante poderão usar as trotinetes gratuitamente, semelhante ao que acontece com as bicicletas Gira. Contudo, esta mudança pode levar até dois meses a ser implementada, devido à necessidade de integrar sistemas com os Transportes Metropolitanos de Lisboa.
O vice-presidente defendeu o fim das portagens na CREL (Circular Regional Exterior de Lisboa), argumentando que isto poderia aliviar o tráfego na Segunda Circular. Referiu também que o aumento do trânsito que atravessa a cidade, como a ponte 25 de Abril, precisa de soluções, incluindo melhorias nos transportes públicos.
Quanto ao projeto LIOS Ocidental (entre Lisboa e Oeiras), o autarca confirmou que será um sistema de autocarros rápidos (BRT), com o projeto a ser apresentado em breve. O LIOS Oriental, por outro lado, será elétrico.
Em relação às eleições autárquicas, Anacoreta Correia expressou o desejo de que o atual presidente, Carlos Moedas, se recandidate e defendeu uma nova coligação de direita, com o PSD e a Iniciativa Liberal.