O líder do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, anunciou, num vídeo partilhado por movimentos de extrema-direita, que no dia seguinte, a partir das 15h, realizaria uma festa no Martim Moniz para celebrar a "portugalidade" e promover "civilidade e irmandade". O evento, integrado na campanha para as eleições de 18 de maio, foi defendido como legal, tendo o partido obtido um parecer favorável da Comissão Nacional de Eleições. Fonseca e Castro garantiu que não haveria problemas e que a Polícia deveria assegurar a presença adequada de efetivos.
No entanto, a PSP emitiu um parecer negativo, alegando que, na mesma hora e local, estavam agendadas outras manifestações com ideologias opostas, o que colocaria em risco a ordem pública. A Câmara Municipal de Lisboa, questionada pela Lusa, confirmou que seguiria a recomendação da PSP, considerando que as condições de segurança não estavam reunidas.
A Ergue-te, antigo Partido Nacional Renovador (PNR), organizou o evento em conjunto com o movimento Habeas Corpus e com o apoio do movimento 1143, liderado por Mário Machado.
A Lusa tentou, sem sucesso, obter um comentário da Comissão Nacional de Eleições sobre o caso.